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Diminui número de vítimas internadas por incêndio no RS

Enquanto o número de pacientes internados caiu para 75, as vítimas que respiravam com ventilação mecânica passaram para 21

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 16h24.

São Paulo - O número de pacientes internados após o incêndio em uma boate em Santa Maria, no interior de Rio Grande do Sul, caiu para 75 depois que seis pessoas tiveram alta nas últimas 24 horas, afirmou a Secretaria de Saúde do Estado nesta quarta-feira.

Também diminuiu a quantidade de vítimas respirando com ventilação mecânica, passando para 21 pacientes internados em diversos hospitais do Estado, segundo o mais recente boletim da secretaria.

O incêndio na boate Kiss matou 238 pessoas, a maioria jovens universitários, na madrugada de 27 de janeiro, provocando um alerta para a segurança de casas que abrigam eventos públicos.

Segundo a polícia, o fogo começou quando faíscas de um artefato pirotécnico acionado por um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que tocava no local, entrou em contato com o revestimento acústico do teto da casa.

A fumaça liberada pela queima do material liberou um gás tóxico que provocou a maioria das mortes por asfixia, além de outros fatores que podem ter contribuído para a dimensão da tragédia, como falta de saídas de emergência, obstrução da única porta e falhas nos equipamentos de emergência.

Segundo autoridades médicas, mesmo aqueles que saíram ilesos da boate, mas inalaram a fumaça tóxica, podem apresentar problemas até uma semana depois do ocorrido.

Nesta quarta-feira, o juiz Ulysses Fonseca Louzada, da Comarca de Santa Maria, negou os pedidos de revogação da prisão de quatro envolvidos no incêndio da boate Kiss.


Os donos da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffman, o vocalista da banda Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão foram detidos temporariamente menos de 36 horas após o incidente e tiveram a prisão prorrogada por mais 30 dias em 1o de fevereiro.

A defesa pediu a soltura, mas o juiz considerou que a manutenção da prisão temporária é necessária para o andamento da investigação policial que apura os fatos que levaram ao incêndio.

De acordo com o juiz, Spohr, que estava internado, já foi transferido para a Penitenciária Estadual de Santa Maria, onde estão detidos os demais suspeitos.

Segundo a nota do Tribunal de Justiça, eles estão recolhidos em celas individuais e com o máximo de segurança, sem contato entre si ou com os outros presos.

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