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Dilma veta venda de medicamentos em supermercados

De acordo com o texto, a liberação poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública

A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico (Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico (Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 12h02.

Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (18) o veto da presidente Dilma Rousseff à venda de remédios que não exijam prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.

De acordo com o texto, a liberação dificultaria o controle sobre a comercialização, assim como poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública. A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.

A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma) ameaçou recorrer ao Judiciário, caso a presidente não vetasse parte do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2012.

O projeto é oriundo da Medida Provisória 549/2011, que trata de isenção de impostos sobre produtos destinados a pessoas com deficiência, e que previa, no Artigo 8º, a ampliação da permissão de venda.

O presidente do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal, Felipe de Faria, disse que a decisão dará mais segurança para o consumidor na hora de comprar o medicamento, porque ele poderá ter a orientação de um farmacêutico. “O supermercado vende alimento, a farmácia vende remédio.”

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