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Dilma vai receber índios, MST, evangélicos e movimento negro

Segundo Gilberto Carvalho, nos encontros, a presidente não deverá discutir pautas tradicionais dos movimentos, mas tratar da atual situação do país


	Segundo Carvalho, a partir de agora, a presidente Dilma Rousseff não fará apenas reuniões “episódicas” com a sociedade civil, mas manterá contato “oportunamente” com as organizações
 (Fábio Rodrigues Pozzebom /ABr)

Segundo Carvalho, a partir de agora, a presidente Dilma Rousseff não fará apenas reuniões “episódicas” com a sociedade civil, mas manterá contato “oportunamente” com as organizações (Fábio Rodrigues Pozzebom /ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 19h48.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff continuará a receber movimentos sociais e organizações da sociedade civil para discutir as demandas apresentadas durante as manifestações que ocorreram no país.

No entanto, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, nos encontros, a presidente não deverá discutir pautas tradicionais dos movimentos, mas tratar da atual situação do país.

Na sexta-feira (5), Dilma vai se reunir com organizações ligadas ao campo, representadas por entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de quilombolas e pequenos agricultores.

Na próxima semana, será a vez dos povos indígenas, que têm reunião marcada com Dilma na quarta-feira (10). Segundo Carvalho, as principais entidades do setor deverão ser ouvidas. Ativistas da cultura digital, entidades e igrejas evangélicas e organizações que discutem a reforma política também serão recebidos no Palácio do Planalto na semana que vem.

Entrarão ainda na agenda presidencial encontros com representantes de organizações de mulheres e do movimento negro. “Será um ciclo novo [de reuniões] que a gente está abrindo, além das que já fizemos, sempre nessa perspectiva da importância de ouvir a sociedade, as demandas, aquilo que as ruas manifestaram e, a partir daí, tomar atitudes que o governo entender que são possíveis e que atendam às demandas sociais”.

Carvalho disse que as audiências têm como foco tratar da atual situação do país e não discutir demandas tradicionais dos movimentos, que, segundo ele, já são encaminhadas pela Secretaria-Geral da Presidência.

“Este momento com a presidente não é para discutir aquela pauta que eles tratam com a gente sempre aqui na secretaria. Todos esses movimentos, em geral, já têm diálogo com o governo, mesas permanentes. Mas é um momento da presidente ouvir diretamente questões, opiniões, sugestões, análises do movimento sobre o momento nacional e, claro, apresentarem as suas demandas, que, na medida do possível, serão tratadas pelo governo”, declarou o ministro.

Segundo Carvalho, a partir de agora, a presidente Dilma Rousseff não fará apenas reuniões “episódicas” com a sociedade civil, mas manterá contato “oportunamente” com as organizações.

Nos últimos dias, Dilma recebeu representantes de entidades ligadas à juventude, direitos homossexuais, movimentos urbanos e de moradia, além do Movimento Passe Livre, que deu origem à onda de manifestações pelo país.

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