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Dilma vai escolher o melhor substituto, diz Padilha

O ministro da Saúde disse que sua pasta não vai parar após sua saída, pois a presidente fará a melhor escolha


	Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: ele disse que a decisão sobre quem vai sucedê-lo cabe exclusivamente à presidente Dilma Rousseff
 (Antonio Cruz/ABr)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: ele disse que a decisão sobre quem vai sucedê-lo cabe exclusivamente à presidente Dilma Rousseff (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 13h11.

Brasília - O ministro da Saúde e provável candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, 16, que a presidente Dilma Rousseff irá definir o "melhor substituto" para a pasta que comanda.

"O Ministério não vai parar porque a presidenta Dilma vai escolher o melhor substituto para o Ministério não parar", afirmou Padilha, em entrevista coletiva na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na qual o ministro falou principalmente de mudanças nas regras de venda de medicamentos similares.

Padilha disse que a decisão sobre quem vai sucedê-lo cabe exclusivamente à presidente Dilma Rousseff. E que não cabe a ele "sugerir ninguém". "Ela que conduz esse processo e tenho certeza absoluta que ela vai escolher o melhor nome para que o Ministério da Saúde não só não pare, como seja cada vez melhor", afirmou.

O ministro não disse quando deixará o Ministério. Pela legislação eleitoral, ele tem até o início de abril para deixar a função a fim de concorrer a cargos eletivos em outubro.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo publicada no domingo revelou que Padilha e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, duelam para apadrinhar o nome titular da pasta.

De um lado, o próprio ministro se esforça para fazer como sucessor o secretário responsável pelo programa Mais Médicos, Mozart Sales. De outro, o titular do Desenvolvimento sonha em ampliar seus poderes na área, por meio do mineiro e também secretário da pasta Helvécio Magalhães.

A disputa envolve o ministério de maior orçamento - R$ 100,3 bilhões em 2014 -, a Saúde, que abriga o Mais Médicos. O programa caiu nas graças da população, é considerado trunfo na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e nas disputas estaduais - seja para Padilha, seja para Pimentel, candidato a governador de Minas.

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