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Dilma vai ao Paraguai de olho em investimentos

Os acordos que serão assinados pelos dois países são parcerias que miram a melhora da infraestrutura do Paraguai

Após adiar a visita duas vezes, a presidente vai aproveitar a Cúpula do Mercosul para uma reunião bilateral com o presidente paraguaio, Fernando Lugo (Ricardo Stuckert Filho/PR)

Após adiar a visita duas vezes, a presidente vai aproveitar a Cúpula do Mercosul para uma reunião bilateral com o presidente paraguaio, Fernando Lugo (Ricardo Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 12h24.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff desembarca em Assunção amanhã, a fim de começar a mudar a relação com o Paraguai. A meta, depois de dobrar o valor pago pela energia de Itaipu Binacional e de acertar o início das obras da linha de transmissão da hidrelétrica até a capital paraguaia, é começar a explorar as perspectivas e investimentos e negócios como país vizinho. Os acordos que vão ser assinados são parcerias que miram a melhora da infraestrutura do Paraguai.

A visita da presidente já foi adiada duas vezes. A primeira, proposta para março, não chegou a ser marcada porque o Congresso brasileiro não havia aprovado o acordo que dobrava o preço da energia de Itaipu e a visita se transformaria, mais uma vez, em um encontro cheio de cobranças. A segunda data era no início de maio, mas foi cancelada por recomendações médicas, já que Dilma ainda se recuperava de uma pneumonia.

Agora, a presidente vai aproveitar a Cúpula do Mercosul para uma reunião bilateral com o presidente paraguaio, Fernando Lugo. A intenção é acertar para breve missões empresariais ao Paraguai. Com a construção da linha de energia e o país crescendo acima de 10%, como no ano passado, o interesse brasileiro pelas oportunidades de negócios foi aguçado. Agricultura, obras de infraestrutura e fábricas de diversas áreas podem render negócios para os empresários brasileiros.

A avaliação do governo é que o Paraguai precisa de investimentos e o Brasil pode ter retorno com as oportunidades no país vizinho. Ao mesmo tempo, com a retirada do problema Itaipu do caminho, a conversa agora passa a ser, dizem os diplomatas, "entre adultos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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