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Dilma silencia sobre sentenças e prisões de mensaleiros

A presidente disse que, como chefe do Executivo federal, não se sente à vontade para comentar a decisão do poder Judiciário


	Dilma Rousseff: "isso não significa que eu não tenha minhas convicções. Eu as tenho. Mas enquanto eu for presidente, eu não faço análises sobre sentenças da Suprema Corte" disse
 (Chip East/Reuters)

Dilma Rousseff: "isso não significa que eu não tenha minhas convicções. Eu as tenho. Mas enquanto eu for presidente, eu não faço análises sobre sentenças da Suprema Corte" disse (Chip East/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 10h09.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta quarta-feira, 20, em entrevista a rádios de Campinas, que, como chefe do Executivo federal, não se sente à vontade para comentar o caso das prisões do Mensalão, uma decisão do poder Judiciário.

"Eu não me permito, como presidenta da República, fazer qualquer observação sobre decisões do Judiciário. Isso não significa que eu não tenha minhas convicções. Eu as tenho. Mas enquanto eu for presidente, eu não faço análises sobre sentenças da Suprema Corte deste País", disse Dilma, citando a Constituição e a independência dos poderes.

Apesar de não comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Dilma se manifestou sobre o estado de saúde do deputado federal José Genoino. Segundo ela, sua preocupação sobre a situação do ex-presidente do PT é uma questão humanitária.

"Eu sei as condições de saúde dele. Ele teve uma doença extremamente grave do coração, toma anticoagulante", afirmou. Dilma falou ainda sobre sua relação com Genoino e com a família dele. A presidente lembrou que ficou presa junto com a esposa do deputado e garantiu que manifestava sua preocupação em caráter pessoal, não como presidente da República.

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