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Dilma se reúne hoje com representante do Passe Livre

A ideia do encontro com os líderes das passeatas é reverter a imagem de que a presidente é uma governante que não ouve ninguém

Integrantes do Movimento Passe Livre carregam bandeira contra catracas em protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens)

Integrantes do Movimento Passe Livre carregam bandeira contra catracas em protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 08h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira, 24, às 14 horas, no Palácio do Planalto, com representantes do Movimento do Passe Livre (MPL), que lideraram os primeiros protestos pelo País.

A ideia do encontro com os líderes das passeatas que levaram mais de 1,2 milhão de pessoas às ruas nas duas últimas semanas é reverter a imagem de que é uma governante que não ouve ninguém.

Às 16 horas, será a vez de Dilma se encontrar com os 27 governadores de Estado e do Distrito Federal, além dos prefeitos de capitais - eles dirão a ela que não têm mais como abrir mão de receitas municipais para atender às crescentes reivindicações por melhorias nos serviços públicos, sobretudo em relação ao setor de transportes.

Na terça-feira, 25, uma nova rodada de reuniões será realizada, com a presidente Dilma recebendo outros segmentos representativos de movimentos jovens. Ainda estarão com a presidente os representantes de entidades tradicionais como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB.

Segurança

A presidente Dilma Rousseff determinou a seus ministros que se mobilizem para que o governo dê à população, o quanto antes, as respostas cobradas nos protestos.

Mesmo sendo dia do aniversário de 90 anos de sua mãe, Dilma convocou reunião na manhã de domingo, 23, com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) para discutir a segurança da nova manifestação marcada para esta quarta-feira, dia 26.

Dilma tem repetido que considera intolerável que continuem a ocorrer atos de vandalismo. A ação de inteligência, neste caso, é considerada fundamental. Só que, mais uma vez, José Elito, que comanda a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ficou de fora da reunião com Dilma.

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