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Dilma busca apoio de deputados a ajuste no Orçamento

Nesta manhã, Dilma está reunida com deputados da base aliada


	Apoio às medidas de ajuste no Orçamento: nesta manhã, Dilma está reunida com deputados da base aliada
 (Evaristo Sa/AFP)

Apoio às medidas de ajuste no Orçamento: nesta manhã, Dilma está reunida com deputados da base aliada (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 11h17.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está reunida na manhã desta terça-feira, 15, com deputados da base aliada no Palácio do Planalto, dando continuidade à articulação do governo federal para conseguir apoio dos parlamentares e garantir a aprovação das medidas para cobrir o déficit do Orçamento de 2016 anunciadas na segunda-feira, 14.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa do encontro. Um dos únicos parlamentares que chegou pela entrada da frente do Palácio, onde a imprensa tem acesso, foi o deputado Rogério Rosso, líder da bancada do PSD na Câmara.

Ele passou sem conversar com os jornalistas. A assessoria de imprensa da Presidência ainda não divulgou a lista com o nome de todos os participantes.

A maior parte dos projetos anunciados na segunda-feira depende do aval do Congresso para ser concretizada. O mais polêmico deles é o retorno da CPMF, e o Executivo espera contar com a ajuda de Estados e municípios para levá-la adiante.

A ideia é que governadores e prefeitos pressionem as bancadas na Câmara e no Senado para aumentar a alíquota de 0,20% durante a tramitação da proposta para, desta forma, ficarem com parte do total arrecadado.

Da maneira como a proposta que restabelece a CPMF foi apresentada inicialmente, toda a alíquota ficaria com a União.

A estratégia do governo federal foi posta em prática já na noite desta segunda-feira, quando a presidente jantou com governadores para pedir apoio às medidas.

Ao longo do dia de ontem, Dilma já havia entrado pessoalmente nas negociações ao fazer contato com diversas lideranças do Legislativo.

Além da prever a volta da CPMF, o pacote anunciado ontem pelo governo inclui um corte de R$ 26 bilhões nas despesas, adia reajustes a servidores públicos e eleva vários impostos, na tentativa de reverter o déficit de 0,5% do PIB (R$ 30,5 bilhões) no Orçamento de 2016 e alcançar um superávit de 0,7% no próximo ano - o equivalente a R$ 34,4 bilhões.

Às 14 horas desta terça-feira, está prevista a reunião da presidente com as lideranças do Senado.

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