A presidente Dilma Rousseff: de acordo com a pesquisa, o Brasil está à frente dos demais países nos temas de crescimento, investimentos e negócios (Pedro Ladeira/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h42.
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff lamentou hoje (23) a morte do humorista Chico Anysio. O ator estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, desde o dia 22 de dezembro do ano passado, quando teve uma hemorragia digestiva. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Chico Anysio teve duas paradas cardíacas.
Em nota, a presidenta disse que Chico Anysio “foi um dos artistas mais brilhantes” do Brasil, elogia personagens criados pelo humorista e manifesta solidariedade à família e amigos do ator.
“Chico Anysio foi um dos artistas mais brilhantes que o nosso país já produziu, exercendo várias funções em diversos veículos de comunicação durante mais de seis décadas. Com o seu talento e sensibilidade, criou e interpretou caricaturas inesquecíveis de tipos humanos. Trabalhou incansavelmente durante toda a vida para levar alegria e diversão aos brasileiros. Nessa hora de tristeza, quero me solidarizar com os seus parentes, amigos e com toda a legião de admiradores que conquistou com sua criatividade”, diz a íntegra da nota divulgada pela presidenta no começo da noite.
Nascido em 12 de abril de 1931, em um pequeno sítio em Maranguape, no Ceará, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho tornou-se um dos mais renomados humoristas do país.
Em mais de 60 anos de carreira, foram mais de 200 personagens, em que satirizava tipos políticos e pessoas comuns do povo brasileiro, como o babalaô Painho, o galã Alberto Roberto, o deputado federal Justo Veríssimo e a professora Salomé. Chico Anysio também era escritor, pintor e compositor.
Chico Anysio casou-se seis vezes e teve oito filhos, sendo um adotivo.