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Alckmin é vaiado em evento com Dilma em SP

A presidente entregou 7.840 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida por meio de transmissão simultânea em nove cidades de cinco Estados


	Dilma Rousseff: ela informou ainda que o governo federal está fechando a terceira edição do MCMV
 (Evaristo Sá / AFP)

Dilma Rousseff: ela informou ainda que o governo federal está fechando a terceira edição do MCMV (Evaristo Sá / AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 17h44.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff destacou, em discurso durante cerimônia de entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida, em Indaiatuba (SP), nesta quarta-feira, 3, a parceria com o governo do Estado de São Paulo para a construção das casas do programa.

Dilma participou do evento ao lado do governador Geraldo Alckmin, que minutos antes fora vaiado pelos populares presentes ao receber a palavra para discursar.

"E a merenda, Alckmin?", gritavam, em referência às denúncias de suposta fraude da merenda escolar em São Paulo.

A presidente entregou 7.840 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida por meio de transmissão simultânea em nove cidades de cinco Estados.

Foram beneficiadas 31 mil pessoas em Itu (SP), Indaiatuba (SP), Jundiaí (SP), Salvador (BA), Camaçari (BA), Luiz Eduardo Magalhães (BA), Caucaia (CE), Timon (MA) e Campo Mourão (PR).

Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil. Dilma falou de Indaiatuba, onde foram entregues 2.048 casas populares, com investimentos de R$ 194,9 milhões.

Ela informou ainda que o governo federal está fechando a terceira edição do MCMV, que se propõe a construir em torno de 2 milhões de residências até 2018.

"Até 2018 serão entregues ao todo mais de 6 milhões (de moradias) no Minha Casa, Minha Vida", disse a presidente, somando às 2 milhões de casas prometidas às cerca de 4 milhões de residências que já foram passadas para a população.

"Fizemos um esforço imenso para manter o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego)", reiterou Dilma.

Ela fez esta ressalva porque, desde que foi anunciado o programa de ajuste econômico e fiscal pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, lideranças de movimentos sociais e membros do PT manifestam preocupação com eventuais prejuízos aos programas sociais.

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