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Dilma reitera que panelaços são "normais"

Ontem, durante o programa político do PT, cidadãos expressaram descontentamento com vaias, panelaços e buzinaços contra o partido e o próprio governo


	A presidente Dilma Rousseff: ontem, durante o programa político do PT, cidadãos expressaram descontentamento com vaias, panelaços e buzinaços contra o partido e o próprio governo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff: ontem, durante o programa político do PT, cidadãos expressaram descontentamento com vaias, panelaços e buzinaços contra o partido e o próprio governo (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 14h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff declarou nesta quarta-feira que seu governo respeita as manifestações e sustentou que o panelaço de ontem à noite em diversas cidades do país, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Curitiba, é normal.

Ontem, durante o programa político do PT, cidadãos expressaram descontentamento com vaias, panelaços e buzinaços contra o partido e o próprio governo.

"(Vi o panelaço) da mesma forma que eu vejo outras manifestações. Em outros países, manifestações assumindo a forma de panelaço ou qualquer outra forma não são consideradas normais. No Brasil, elas são normais. Então, respeitar a manifestação livre das pessoas é algo que conquistamos a duras penas", disse a presidente hoje a jornalistas após um ato público realizado no Palácio do Planalto.

Durante os protestos também foram ouvidos gritos pedindo a saída do PT do poder e a renúncia de Dilma.

A manifestação foi semelhante à ocorrida em março durante um pronunciamento da governante transmitido em rede nacional de rádio e televisão.

Após isso, Dilma se absteve de fazer sua mensagem na TV por ocasião do Dia do Trabalhador e também preferiu não aparecer no programa transmitido ontem pelo PT.

Segundo recentes enquetes, o apoio dos cidadãos à presidente alcançou mínimos históricos, e está em 13%. A acentuada perda de popularidade da governante foi atribuída a um ajuste fiscal anunciado pelo governo para fazer frente à grave situação econômica e ao escândalo de corrupção da Petrobras, entre outros fatores.

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