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Dilma reitera força contra o racismo na Copa

A presidente disse que a Copa do Mundo no Brasil terá uma força muito grande na luta contra o preconceito


	Presidente Dilma: “não podemos deixar de afirmar esse valor, que é o valor do sangue afro-descendente, indígena e branco em um país diverso"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma: “não podemos deixar de afirmar esse valor, que é o valor do sangue afro-descendente, indígena e branco em um país diverso" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 09h47.

Brasília - Em meio ao debate mundial acerca de atitudes racistas no futebol, a presidente Dilma Rousseff disse hoje (30) que a Copa do Mundo no Brasil terá uma força muito grande na luta contra o preconceito.

Em entrevista a rádios de Salvador, ela voltou a elogiar atitude do jogador brasileiro Daniel Alves, vítima de racismo durante uma partida pelo Barcelona.

Alves se preparava para uma jogada, quando a torcida atirou uma banana no campo.

O jogador descascou e comeu a fruta.

“Não podemos deixar de afirmar esse valor, que é o valor do sangue afro-descendente, indígena e branco em um país diverso, multidiverso, como é o Brasil. A força contra o racismo vai ser muito presente na Copa”, frisou Dilma.

A presidente considerou “fantástica” a reação de atletas e personalidades brasileiras em repostas ao ato racista contra Daniel Alves e usou o termo #somostodosmacacos.

A expressão, criada pelo jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira Neymar Junior, ganhou as redes sociais desde o último domingo (27) na legenda de fotos de personalidade comendo bananas.

Segundo Dilma, o papa Francisco irá mandar uma mensagem contra o racismo para a abertura da Copa.

“Convidei o santo papa para vir à Copa. Mas ele disse que poderia desequilibrar para a Argentina. Então, ele vai mandar uma declaração contra o racismo. É importante que nós todos nos levantemos contra o racismo.”

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