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Dilma reitera convite a Chávez para Cúpula do Mercosul

A adesão da Venezuela no Mercosul, bloco integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, foi aprovada no final de junho na cúpula do bloco em Mendoza

O líder venezuelano se encontrou nesta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff (Roberto Stuckert Filho/PR)

O líder venezuelano se encontrou nesta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 22h08.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff conversou por telefone no fim da tarde desta quinta-feira com o colega da Venezuela, Hugo Chávez, e reiterou o convite para que ele participe da reunião da Cúpula do Mercosul no dia 31 de julho, afirmaram à Reuters fontes do Planalto.

A conversa, de cerca de cinco minutos, foi confirmada pelo Planalto e pelo presidente venezuelano, que publicou em sua conta no Twitter que teve uma conversa "muito agradável" com Dilma. "(Ela) me confirma e convida para a Cúpula Mercosul".

A reunião de cúpula, que aconteceria no Rio de Janeiro, foi transferida para Brasília, confirmaram fontes do governo à Reuters.

Apesar de a cerimônia de entrada da Venezuela no bloco estar marcada para a manhã do dia 31, o ingresso poderá ser apenas simbólico, já que há, segundo fontes do governo brasileiro, obstáculos práticos para a entrada imediata, como a definição da adesão do novo país-membro à Tarifa Externa Comum do bloco.

A adesão da Venezuela no Mercosul, bloco integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, foi aprovada no final de junho na cúpula do bloco em Mendoza, quando também foi ratificada a suspensão do Paraguai no bloco até 2013.

A decisão de suspender o Paraguai foi tomada em represália à decisão do Congresso paraguaio de destituir o presidente Fernando Lugo, um ato considerado pelos outros membros do Mercosul como uma ruptura da democracia.

O Paraguai era o único dos quatro países que ainda não havia aprovado no Congresso a entrada da Venezuela no bloco. A adesão dos venezuelanos só foi possível devido à suspensão temporária dos direitos políticos dos paraguaios no Mercosul.

A decisão da entrada da Venezuela é contestada pelo governo paraguaio.

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