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Dilma recria órgão para premiar PMDB por fidelidade

Dilma destinou ao PMDB a direção da Sudeco, além das vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal

A presidente Dilma Rousseff: didelidade do PMDB será recompensada (Antonio Cruz/ABr)

A presidente Dilma Rousseff: didelidade do PMDB será recompensada (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 10h30.

Brasília - A fidelidade do PMDB à aprovação do salário mínimo de R$ 545 será bem recompensada pela presidente Dilma Rousseff. Além das vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para políticos do partido, Dilma destinou ao PMDB a direção da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O titular deverá ser o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende.

O curioso é que a Sudeco, embora criada em 2009 pela Lei Complementar 129, ainda não foi montada nem tem nenhuma estrutura administrativa e funcional. Mas Dilma prometeu ao PMDB que, neste mês, assinará o decreto que determinará o número de funcionários, a sede e as subsedes.

O convite a Iris Rezende foi feito pelo ministro Antonio Palocci (Casa Civil), o encarregado da montagem do segundo escalão. A princípio, pensava-se em Iris para uma das vice-presidência dos bancos oficiais, mas a concorrência dentro do PMDB por esses cargos é tão grande que o próprio ex-prefeito de Goiânia não quis disputar uma das vagas.

Como Dilma queria recompensá-lo pela fidelidade e por haver deixado a prefeitura para concorrer ao governo de Goiás, ela acabou por achar a direção da Sudeco.

De acordo com a lei complementar que criou a Sudeco, a autarquia vai administrar o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) hoje em torno de R$ 4,5 bilhões em verbas previstas no Orçamento da União. Antes da atual, existiu outra Sudeco, criada durante o regime militar. Ela substituiu a Fundação Brasil Central, em 1967, e foi extinta em 1990.

Em 2004, o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs sua recriação, o que ocorreu cinco anos depois. Mas Lula, embora tenha sancionado a lei, não estruturou a autarquia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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