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Dilma receberá diretora-geral da OMS para tratar de zika

A expectativa é que Dilma apresente à diretora-geral da OMS as ações que o governo tem adotado para erradicar o mosquito Aedes aegypti


	Dilma Rousseff: de acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro
 (Andressa Anholete / AFP)

Dilma Rousseff: de acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro (Andressa Anholete / AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 14h21.

A presidenta Dilma Rousseff deverá receber a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, nesta terça-feira (23), à tarde, no Palácio do Planalto.

Margaret visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus zika no país.

A expectativa é que Dilma apresente à diretora-geral da OMS as ações que o governo tem adotado para erradicar o mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, do zika e da febre chikungunya.

De Brasília, Margaret Chan deve ir ao Recife, pois Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro.

No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus.

Até o dia 13 deste mês, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo zika é obrigatória no Brasil.

A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

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