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Em resposta a editorial, Dilma afirma que não vai renunciar

Folha de S.Paulo afirmou, em editorial, que presidente perdeu as condições de governar o país e que, por isso, deve renunciar


	A presidente Dilma Rousseff: "“Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção de meu mandato".
 (José Cruz/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff: "“Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção de meu mandato". (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 06h35.

A presidente Dilma Rousseff reafirmou hoje (3) que jamais renunciará ao cargo, em texto publicado na sua página oficial do Facebook.

A afirmação é uma resposta ao editorial publicado na edição deste domingo do jornal Folha de S. Paulo, segundo o qual a presidente perdeu as condições de governar o país e, por isso, deve renunciar.

O texto postado no perfil da presidente diz: “Setores da sociedade favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem sua renúncia. Evitam, assim, o constrangimento de respaldar uma ação "indevida, ilegal e criminosa".

Ao editorial da Folha de S. Paulo publicado neste domingo, fica a resposta da presidente: "jamais renunciarei".

Em seguida ao texto, foi postado um vídeo de quase um minuto que reúne trechos de entrevista e de um discurso de Dilma em que ela diz frases como “Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção de meu mandato. Eu jamais renunciarei”, e “Não cabem meias palavras, o que está em curso é um golpe contra a democracia e posso assegurar a vocês que não compactuarei com isso, por isso, não renuncio em hipótese alguma”.

No editorial intitulado Nem Dilma nem Temer, o jornal Folha de S. Paulo diz que, enquanto Dilma permanecer no cargo, a nação seguirá paralisada e que hoje ela representa obstáculo à recuperação do país.

O texto cita também o vice-presidente Michel Temer, afirmando que ele deveria ter a consciência de que não dispõe de apoio suficiente na sociedade e seria uma bênção que o poder retornasse logo ao povo para que fosse eleito alguém com a legitimidade requerida.

A assessoria do vice-presidente informou que Temer não vai comentar o editorial da Folha de S. Paulo.

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