Brasil

Dilma quer tirar Mercadante para melhorar relação com PMDB

Segundo jornal, as principais lideranças pemedebistas não têm uma boa relação com Mercadante, o que estaria dificultando o trânsito do governo no Congresso.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (José Cruz/ABr)

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (José Cruz/ABr)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 11 de março de 2015 às 14h37.

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff estuda tirar do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a função da articulação política do seu governo. O objetivo seria melhorar a relação com a base aliada no Congresso, em especial com o PMDB. A ideia da presidente, contudo, seria manter o petista na Casa Civil. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a Folha, as principais lideranças pemedebistas não têm uma boa relação com Mercadante, o que tem dificultado o trânsito do governo no Congresso. Dentre os cotados para a função está o ministro da Defesa, Jacques Wagner (PT).

Também se estuda no Planalto a possibilidade de entregar a atribuição para alguém do PMDB. Neste caso, o ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil, é um dos cotados.

Ainda segundo a Folha, a presidente estaria sendo pressionada pelo ex-presidente Lula a realizar uma reformulação em seus ministérios, com o intuito de dar mais espaço para o PMDB e melhorar a articulação.

Em nota, o Palácio do Planalto negou que a presidente queira tirar Mercadante da Casa Civil. O ministro Aloizio Mercadante tem total confiança da presidenta e seguirá cumprindo suas funções à frente da Casa Civil", diz o texto. 

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosAloizio MercadanteCongresso

Mais de Brasil

Como dar entrada no Seguro Desemprego 2025: qual valor e como saber se tenho direito

Até quando pode andar com IPVA vencido? Veja as regras e como pagar

Estudante é preso pela PF por ameaças de morte ao deputado federal Nikolas Ferreira

STF forma maioria para liberar modelo cívico-militar em SP, mas decisão é provisória