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Dilma quer recompor base aliada, diz líder do PT

Guimarães negou que exista um coro de "volta, Lula" no partido


	"A presidente pediu apoio para nós ajudarmos na recomposição da base, principalmente, no diálogo com o PMDB", resumiu o deputado, logo após o encontro no Palácio do Planalto
 (Pedro França/Agência Câmara)

"A presidente pediu apoio para nós ajudarmos na recomposição da base, principalmente, no diálogo com o PMDB", resumiu o deputado, logo após o encontro no Palácio do Planalto (Pedro França/Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 15h33.

Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães, afirmou nesta sexta-feira, 05, que, na reunião da presidente Dilma Rousseff com parlamentares da legenda nesta manhã, foi foram discutidas formas de "recompor" a base aliada no Congresso e de como "afinar a viola" da relação com as demais siglas, sobretudo com o PMDB, principal sigla aliada.

"A presidente pediu apoio para nós ajudarmos na recomposição da base, principalmente, no diálogo com o PMDB", resumiu o deputado, logo após o encontro no Palácio do Planalto.

Segundo Guimarães, a "pacificação" da base pretende garantir a governabilidade e a aprovação de projetos de interesse do país. Ele disse também que a pauta do Parlamento foi debatida e fez um apelo para que projetos que levem a um "desequilíbrio fiscal" não sejam votados.

"Não podemos votar tudo aquilo que possa sinalizar um desequilíbrio fiscal do país". Guimarães relatou também que a presidente ressaltou, na reunião, compromisso com o combate à inflação e com o rigor fiscal. "Inauguramos um novo tempo com a bancada", disse o deputado.

O líder do PT disse ainda que há, hoje, dois grandes desafios postos: a recomposição da base - para garantir a governabilidade e para evitar que passem propostas que comprometam um ajuste fiscal do governo, "que neste momento são necessários" - e um "diálogo permanente com as ruas do país".

Guimarães negou que exista um coro de "volta, Lula" no partido. "Não existe esse debate, estamos e firmamos posição com a presidente Dilma, que vai liderar esse processo de mudança por dentro. Não tem esse negócio de volta, Lula."

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