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Dilma: Pronto-Atendimento ajuda a melhorar saúde pública

A presidente destacou que as 200 UPAs em funcionamento atendem a 2 milhões de pessoas todos os meses

Dilma e Lula em inauguração de UPA: a presidente prevê a entrega de 900 unidades até 2014 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma e Lula em inauguração de UPA: a presidente prevê a entrega de 900 unidades até 2014 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 09h32.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (16) que as 200 unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) em funcionamento no país têm ajudado a melhorar não apenas os serviços de urgência e emergência, mas todo o sistema de saúde pública brasileiro. As unidades, segundo ela, atendem a 2 milhões de pessoas todos os meses.

No programa semanal de rádio Café com a Presidenta, Dilma reforçou a previsão de entrega de 900 UPAs até 2014, com um investimento estimado em R$ 2,7 bilhões. “Sabemos que o desafio é imenso porque quase 140 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde [SUS]”, destacou.

A presidente lembrou que as UPAs foram criadas com o objetivo de oferecer, com rapidez, atendimento a urgências e emergências. Em casos mais graves, o paciente recebe o socorro inicial na unidade e, em seguida, é transferido por meio do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para o hospital mais próximo.

“Mas a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. Para você ter uma ideia, de cada 100 pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas três precisam ser transferidas para um hospital; 97 resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa”, ressaltou.

Segundo Dilma, o serviço oferecido pelas unidades contribui para desafogar as urgências e emergências dos hospitais. Ela destacou que, no Pronto-Socorro do Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, por exemplo, aproximadamente 850 pessoas buscavam atendimento todos os dias antes da construção das UPAs na cidade. Atualmente, a procura diária caiu para 350 pacientes.

No caso de pacientes que são atendidos na UPA mas precisam dar continuidade ao tratamento médico, a orientação, de acordo com a presidente, é buscar as unidades básicas de saúde, mais conhecidas como postos de saúde.

“Nós ainda precisamos avançar muito mas, hoje, o SUS é uma rede que conta com hospitais, com o socorro e o transporte eficiente do Samu, com as UPAs e com o Programa Saúde da Família, que atende nas unidades básicas. Para funcionar bem, um serviço precisa completar o outro”, disse a presidente.

Além de melhorias nas UPAs, o governo federal prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões para construir e equipar quase 4 mil unidades básicas de saúde e reformar e ampliar 21 mil em todo o país.

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