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Dilma promete trabalhar para que 2016 seja o ano da retomada

Dilma disse ainda que o ajuste externo está acontecendo de forma acelerada, "como mostra a balança comercial"


	Dilma Rousseff: a presidente ressaltou que o reequilíbrio macroeconômico requer estabilização da renda e do emprego
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: a presidente ressaltou que o reequilíbrio macroeconômico requer estabilização da renda e do emprego (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 16h49.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 2, que, "apesar das expectativas do mercado", vai trabalhar "incansavelmente" para que 2016 seja o ano da retomada do crescimento.

"Para isso, vamos atuar em várias frentes para apoiar e induzir investimentos privados e estimular as exportações", disse, durante a leitura de sua mensagem ao Congresso na cerimônia de abertura do ano legislativo.

A presidente ressaltou que o reequilíbrio macroeconômico requer estabilização da renda e do emprego.

"Somente com a recuperação do crescimento será possível consolidar o equilíbrio fiscal e monetário de forma duradoura", afirmou.

Dilma disse ainda que o ajuste externo está acontecendo de forma acelerada, "como mostra a balança comercial", que atingiu um superávit de US$ 19,680 bilhões no ano passado.

"Isso ocorreu apesar de uma violenta queda de 21,9% nos preços das nossas exportações, num quadro de esgotamento do superciclo das commodities e desaceleração econômica da China", ponderou.

Segundo a presidente, neste ano o governo buscará ampliar seus mercados, priorizando grandes países asiáticos, com ações integradas e focando 32 mercados.

"Nossa expectativa para o saldo da balança comercial para 2016 é de US$ 35 bilhões", disse.

A presidente afirmou ainda que o plano de concessões em logística "será uma das mais importantes tarefas deste ano" e que os leilões de aeroportos ocorrerão ainda neste primeiro semestre.

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