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Dilma precisa aprovar as reformas no 1º semestre, diz Abimaq

Empresário afirma que o Brasil está sofrendo um processo de desindustrialização por causa do câmbio valorizado

Presidente da Abimaq diz que elevação do IOF sobre capital estrangeiro foi paliativa (ARQUIVO/EXAME)

Presidente da Abimaq diz que elevação do IOF sobre capital estrangeiro foi paliativa (ARQUIVO/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 11h02.

São Paulo - A desoneração total dos investimentos precisa ser a prioridade no primeiro semestre do governo Dilma, que terá ampla maioria no Congresso Nacional.

A avaliação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Auber Neto, que participou nesta segunda-feira (1º) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

“Acho que nunca um presidente aqui nesse país teve um apoio dentro do Congresso tão grande como o que ela tem agora. Ou ela muda em seis meses ou continuaremos a ser o país das oportunidades perdidas.”

O empresário diz que o Brasil é o único país do mundo que tributa quem investe. “A carga tributária sobre o investimento é de 35% enquanto o capital especulativo é premiado com a maior taxa de juros do mundo.”

Luiz Aubert Neto afirma que há um processo de desindustrialização provocado pelo câmbio valorizado. “Estamos exportando empregos de alta qualidade. Não existe país desenvolvido que não tem um setor de bens de capital desenvolvido.”

Na entrevista, o presidente da Abimaq apresentou os números da balança comercial do setor e comentou o papel do BNDES no financiamento da economia.

Clique na imagem abaixo para ouvir o programa "Momento da Economia"

 

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