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Dilma pode ir à votação do impeachment, diz Cardozo

José Eduardo Cardozo confirmou que a presidente Dilma deve se pronunciar no dia da votação do impeachment, no plenário do Senado


	Dilma Rousseff: "vVamos reservar sua presença ao plenário, se ela achar que deve vir", diz Cardozo
 (Adriano Machado/Reuters)

Dilma Rousseff: "vVamos reservar sua presença ao plenário, se ela achar que deve vir", diz Cardozo (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 18h52.

Brasília - O ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não irá para seu interrogatório na Comissão Especial do Impeachment, nesta quarta-feira, 6, mas que deve se pronunciar no dia da votação, no plenário do Senado.

"Vamos reservar sua presença ao plenário, se ela achar que deve vir. Presidentes da República, em geral, não vão a comissões. Eles são representados por ministros. O espaço para a presidente é o plenário", defendeu. O advogado negou que a presidente esteja acuada, com receio de enfrentar os senadores. "Se tem uma questão que a presidente não tem, é medo", disse.

Dilma confirmou na tarde desta terça-feira, 5, via Twitter, que não participaria do interrogatório. Em seu lugar, Cardozo poderá trazer uma mensagem da presidente, mas estará impedido de responder a questionamentos dos senadores.

"Ficará a critério da comissão. No que depender de mim, estou disposto a responder todas as questões. Por enquanto, o espaço previsto é para um depoimento pessoal da presidente", disse o advogado. Ele informou que ainda vai conversar com Dilma para definir as diretrizes da mensagem.

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