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Dilma pode dar 7 ministérios ao PMDB para destravar reforma

A presidente poderá oferecer um sétimo ministério ao PMDB para contentar a bancada do partido na Câmara e destravar a reforma administrativa


	A presidente Dilma Rousseff
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 17h23.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff poderá oferecer um sétimo ministério ao PMDB para contentar a bancada do partido na Câmara dos Deputados e destravar a reforma administrativa, mas está em discussão qual poderia ser essa pasta, já que o Palácio do Planalto ainda planeja cortar 10 ministérios.

De acordo com uma fonte próxima ao PMDB, Dilma explicou na manhã desta terça-feira ao vice-presidente Michel Temer que havia recebido e estudava essa sugestão, mas ainda não havia definido o que fazer devido às dificuldades de reorganizar o mapa dos aliados na Esplanada dos Ministérios, ampliar o tamanho do PMDB e ainda cortar as 10 pastas prometidas.

Temer repetiu à presidente que não iria fazer indicações, mas ouviu que ela pretendia manter os cargos de Eliseu Padilha na Aviação Civil, Henrique Eduardo Alves no Turismo e transferir Helder Barbalho da Pesca, que será extinta, para Portos. Os três, especialmente Padilha, são bastante próximos a Temer.

Uma das alternativas cogitadas pelo governo seria o Ministério da Cultura, hoje comandando por Juca Ferreira, do PT.

Para ampliar o tamanho do PMDB, a presidente teria que tirar mais espaço do seu partido. A proposta, no entanto, ainda não foi feita aos deputados peemedebistas.

O impasse na reforma aconteceu na semana passada, quando a bancada do partido na Câmara passou a cobrar os dois ministérios prometidos pela presidente para melhorar a relação com o PMDB na Casa. Dilma ofereceu a Saúde e mais um, que seria o Turismo, já nas mãos de Henrique Eduardo Alves.

O líder do PMDB, no entanto, respondeu ao governo que a bancada não se sentia representada por Alves nem por Padilha, que fica na Aviação Civil. Dilma ainda deve ter novas reuniões com Temer e líderes das bancadas aliadas no Congresso antes de anunciar definitivamente a reforma, o que deve acontecer na próxima quinta-feira. 

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