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Dilma perde apoio, mas segue como favorita para eleições

O apoio à presidente Dilma para as eleições caiu, enquanto as intenções de voto de seu principal rival, Aécio Neves, aumentaram, de acordo com pesquisa


	Dilma Rousseff: intenções de voto em Dilma caem de forma lenta mas progressiva
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: intenções de voto em Dilma caem de forma lenta mas progressiva (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 13h16.

Brasília - O apoio à presidente Dilma Rousseff para as eleições de outubro caiu um ponto percentual e se situou em 37%, enquanto as intenções de voto de seu principal rival, o social-democrata Aécio Neves, passou de 16% a 20%, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha e confirma as tendências que constataram outras pesquisas divulgadas no último mês, segundo as quais as intenções de voto em Dilma caem de forma lenta mas progressiva, tal como cresce o respaldo a Aécio.

Mesmo assim, os 37% de intenções de voto que são atribuídos à chefe de Estado continuam sendo similar ao que ostentam todos os outros possíveis candidatos juntos, que chega a 38%, de acordo com o Datafolha.

Atrás de Dilma e Aécio, a pesquisa divulgada hoje, da mesma forma que outras anteriores, situa o socialista Eduardo Campos, que em abril tinha o apoio de 10% do eleitorado e agora passou para 11%.

O resultado da pesquisa do Datafolha também indica que, no atual cenário, as eleições de 5 de outubro próximo poderiam ter um segundo turno.

As mesmas tendências refletidas na pesquisa do Datafolha foram detectadas em enquetes divulgadas nas últimas semanas pelas empresas MDA e Sensus, que demonstraram resultados muito similares.

O Datafolha também perguntou sobre quem seria o candidato ideal para as próximas eleições e 58% das pessoas consultadas se inclinaram pelo antecessor e mentor político de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva.

Nas últimas semanas, dentro do governante PT houve setores que se pronunciaram a favor de um possível retorno do ex-presidente, que governou entre 2003 e 2011.

No entanto, esses movimentos foram rapidamente "calados" pelo próprio PT, que em um encontro nacional realizado há uma semana confirmou a atual presidente como sua "única candidata" para as eleições de 5 de outubro.

O Datafolha indicou que a pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais e foi realizada entre 7 e 8 de maio, período no qual foi consultada a opinião de 2.844 eleitores de 174 cidades do país.

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