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Dilma pede rigor em investigação de abordagem a Lobão Filho

Ministro da Justiça encaminhou ofício ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, em que determina que a apuração seja feita de forma rápida e rigorosa


	Dilma: investigação deve apontar de quem partiu denúncia anônima que motivou abordagem, diz
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: investigação deve apontar de quem partiu denúncia anônima que motivou abordagem, diz (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 21h21.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse que hoje (26) que a investigação da Polícia Federal (PF) sobre as circunstâncias da abordagem de agentes federais ao senador Lobão Filho (PMDB), candidato ao governo do Maranhão, deve ser feita com “muito rigor e rapidez”.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encaminhou ofício ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, em que determina que a apuração seja feita de forma rápida e rigorosa.

Segundo Lobão Filho, policiais federais o abordaram assim que seu avião pousou no Aeroporto de Imperatriz (MA), na noite de quarta-feira (24).

De acordo com o senador, os agentes revistaram a aeronave, os veículos e a bagagem dos membros da comitiva que o acompanhavam.

Lobão diz que os policiais empunhavam armas e em momento algum informaram a razão da ação ou apresentaram uma ordem judicial, limitando-se a informar que tinham recebido uma denúncia anônima, cujo teor, também não teriam revelado.

Para Dilma, a investigação deve apontar de quem partiu a denúncia anônima que motivou a abordagem.

“Uma das coisas que a gente tem de ter garantias, principalmente durante processos eleitorais é que órgãos eleitorais não sejam usados em proveito de um ou outro candidato. A polícia não persegue pessoas das quais ela não gosta nem protege aquelas pessoas de que ela gosta. […] É necessário saber quem denunciou, a quem interessava, se os processos foram cumpridos dentro da legalidade”, disse a presidenta.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de apoio à ação do delegado de Polícia Federal Paulo de Tarso Cruz Viana Júnior.

Para a entidade, a repercussão dada ao episódio é própria e comum do período eleitoral e “em nada compromete a atuação eficiente e isenta do delegado”.

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