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Dilma pede investimentos franceses no Brasil

A presidente também reiterou suas críticas às políticas de austeridade adotadas na Europa


	Dilma em Paris: ela pediu que as empresas francesas e brasileiras "explorem as novas oportunidades que a crise oferece", lembrando que o Brasil organizará a Copa de 2014
 (Jacques Brinon/AFP)

Dilma em Paris: ela pediu que as empresas francesas e brasileiras "explorem as novas oportunidades que a crise oferece", lembrando que o Brasil organizará a Copa de 2014 (Jacques Brinon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 12h05.

Paris - A presidente Dilma Rousseff pediu que as empresas francesas invistam no Brasil, nesta quarta-feira, no segundo dia de sua visita de Estado a Paris, durante a qual ela reiterou suas críticas às políticas de austeridade adotadas na Europa.

"Há um potencial entre os dois países", declarou a presidente brasileira durante uma entrevista coletiva à imprensa diante de empresários franceses, no segundo dia de sua primeira visita à França como chefe de Estado brasileira.

Dilma pediu que as empresas francesas e brasileiras "explorem as novas oportunidades que a crise oferece", lembrando que o Brasil organizará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos, dois anos depois.

Em um discurso na sede de uma associação de empresários, o ministro da Indústria francês, Arnaud Montebourg, pediu às empresas brasileiras que utilizem a França como porta de entrada para o mercado europeu.

Montebourg lembrou, assim como o ministro brasileiro da Indústria, Fernando Pimentel, a necessidade de proteger suas respectivas economias "frente aos excessos de uma economia predatória" vinda da Ásia.

Como na véspera com o presidente François Hollande, Dilma repetiu aos representantes do empresariado francês suas críticas relacionadas às políticas de austeridade adotadas na Europa: "Como o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) reconhece, a austeridade provoca mais recessão e mais desemprego".

Aproveitando a visita à França da presidente brasileira, a organização ambiental WWF pediu a "ratificação urgente e a entrada em vigor" de um acordo assinado em 2008 pelos dois países para o combate à exploração ilegal de ouro.

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