Brasil

Dilma nega crise com o Congresso

Apesar de ter sido alvo de críticas na sua relação com o Congresso, a presidente disse que o Legislativo “não tem sido adverso” ao seu governo

A presidente da República, Dilma Rousseff, fala sobre os protestos contra o governo e a corrupção, após cerimônia no Palácio do Planalto (José Cruz/ABr)

A presidente da República, Dilma Rousseff, fala sobre os protestos contra o governo e a corrupção, após cerimônia no Palácio do Planalto (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 20h40.

Apesar de ter sido alvo de críticas na sua relação com o Congresso e de ter sido obrigada a voltar atrás em recentes medidas, a presidente Dilma Rousseff disse que o Legislativo “não tem sido adverso” ao seu governo.

Ela admitiu, no entanto, que não vê embate quando as propostas são explicadas e debatidas, antes, com os parlamentares.

Dilma deu as declarações durante coletiva de imprensa em que comentava as reações do governo às manifestações de  ontem (15), que levaram milhares de brasileiros às ruas de todas as regiões do país.

Segundo ela, uma das atitudes que o Executivo vai tomar, em sintonia com a voz das ruas, é o envio, ainda nesta semana, de um pacote anticorrupção e pelo fim da impunidade, promessa feita pela presidente durante campanha eleitoral no ano passado.

“Eu acredito que muito se fala: 'Ah, não vão aprovar no Congresso'. O Congresso não tem sido adverso para o meu governo. Sempre que compreenderam, sempre que foi explicado, sempre que foi debatido antes, o Congresso foi bastante sensível, tem sido sensível. Eu não vejo um embate”, afirmou.

No início do mês, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu ao Executivo medida provisória que reduzia a desoneração da folha de pagamento, alegando que a atitude reduzia as prerrogativas do Legislativo.

Ela disse que o que vai ser encaminhado ao Legislativo é “basicamente” o que foi prometido na campanha, mas disse que ainda vai se “desdobrar” no assunto, em busca de diálogo.

“Em alguns casos você tem que fazer uma discussão e conversar. Tem de dispor, tem que negociar. Não acredito que nesse caso do pacote anti-impunidade vá ter dificuldade [em aprovar]”.

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