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Dilma não se omitiu sobre Direitos Humanos, diz ministro

Gilberto Carvalho, disse hoje que a presidente não se omitiu durante visita a Cuba, no início da semana

Para Carvalho, Dilma citou Guantánamo porque há um grande enfoque da questão dos direitos humanos (Antonio Cruz/ABr)

Para Carvalho, Dilma citou Guantánamo porque há um grande enfoque da questão dos direitos humanos (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h12.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje que a presidente Dilma Rousseff não se omitiu sobre a questão dos direitos humanos, durante visita a Cuba, no início da semana. "A presidenta Dilma respeita o povo cubano como respeita outros povos. Tem que respeitar a autonomia", disse Carvalho à imprensa, depois de participar do programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Entidades internacionais de defesa dos direitos humanos, com representação no Brasil, criticaram a postura imparcial da presidente sobre a violação dos direitos humanos em Cuba, sob o argumento de que há problemas em vários países, citando como exemplo a base de Guantánamo, mantida pelos Estados Unidos.

Para Carvalho, Dilma citou Guantánamo porque há um grande enfoque da questão dos direitos humanos apenas em um país como Cuba. "E ela fez questão de lembrar que na própria ilha de Cuba há um pedaço do território que não pertence a Cuba, e que pertence aos Estados Unidos, onde a violação dos direitos humanos é histórica e há um grande silêncio cúmplice sobre essa questão", afirmou Carvalho.

"Ela (Dilma) não quis com isso se omitir. Foi um jogo de postura que julgo extremamente adequada de levar em conta a discussão de direitos humanos", acrescentou o ministro. "A questão dos direitos humanos é uma questão tão nobre que não pode servir de mero diversionismo para atacar esse ou aquele governo. Acho que essa foi uma postura digna da presidente, que tem tido comportamento tanto na questão nacional quanto internacional muito rigorosa a esse setor, até porque ela vivenciou na carne a questão da violação dos direitos.", afirmou o ministro, referindo-se à tortura sofrida por Dilma, no Brasil, na época do governo militar.

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