Dilma em anúncio de ontem: Planalto reitera a "reelvância de uma ampla consulta popular" (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 20h18.
São Paulo – Depois que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) declarou que Dilma Rousseff havia “desistido da Constituinte” que propôs ontem para reforma política no país, o Planalto desmentiu qualquer mudança de opinião da presidente em nota de esclarecimento que acaba de ser divulgada.
Marcus Vinícius Furtado, da OAB, havia dito que a presidência foi convencida dos “graves riscos” que viriam com uma convocação de Assembleia Constituinte. Em nota à imprensa, porém, o governo não confirma essa afirmação.
Segundo a nota, a presidente ouviu as opiniões de Furtado, mas “reiterou a importância de uma ampla consulta popular por meio de um plebiscito”. Dilma teria considerado as opiniões dos presentes na reunião “uma importante contribuição”, mas, de acordo com o anúncio, “não houve qualquer decisão”. A nota à imprensa, porém, não cita a possível Constituinte que Dilma havia defendido em discurso ontem.
Confira nota na íntegra:
“Em relação às declarações de hoje do presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a Presidência da República esclarece:
1. A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e o diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Márlon Reis, que lhe apresentaram uma proposta de reforma política baseada em projeto de lei de iniciativa popular.
2. A presidenta da República reiterou a relevância de uma ampla consulta popular por meio de um plebiscito.
3. A presidenta ouviu a proposta da OAB, considerou-a uma importante contribuição, mas não houve qualquer decisão. O governo continuará ouvindo outras propostas de reforma política que lhe forem apresentadas.
Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República”