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Dilma não acredita em protestos após vexame da seleção

Ser capaz de superar a derrota: eu acho que é a característica e marca de uma grande seleção e de um grande país", ressaltou a presidente


	Dilma Rousseff: presidente diz que não acredita em novos protestos após derrota
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dilma Rousseff: presidente diz que não acredita em novos protestos após derrota (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 19h01.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que não acredita que a humilhante derrota por 7 a 1 sofrida pela seleção brasileira para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo possa desencadear uma nova onda de protestos, como os do ano passado.

"Não acredito nisso", afirmou Dilma.

"Tivemos a experiência de sermos sede da Copa do Mundo (...) em paz e com um grande senso de celebração. Há uma característica no futebol: é feito de conquistas e derrotas, é parte do jogo", disse Dilma em uma entrevista concedida à jornalista Christiane Amanpour, da rede americana CNN.

"Ser capaz de superar a derrota: eu acho que é a característica e marca de uma grande seleção e de um grande país", ressaltou.

Dilma reconheceu que nem em seus "piores pesadelos" poderia ter imaginado uma derrota como a de terça-feira.

"Como torcedora, é claro que sinto profundamente, porque compartilho o mesmo pesar que todos os torcedores", comentou.

"Mas eu também sei que nós somos um país que tem uma característica muito particular: nós nos levantamos à altura do desafio diante da adversidade, somos capazes de superar", frisou.

Na terça, em sua conta no Twitter, a presidente pediu: "Brasil, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima".

Em 2013, durante a Copa das Confederações, mais de um milhão de pessoas saíram às ruas para protestar contra os cerca de US$ 11 bilhões investidos em obras para a Copa do Mundo e para reivindicar mais recursos para saúde, educação e transportes.

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