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Dilma muda chefe militar das Olimpíadas 2016

Coordenador da área de segurança militar dos Jogos Olímpicos, o general José Carlos De Nardi, deixará a chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas


	Olimpíadas de 2016: saída do oficial do cargo era um antigo pleito das três Forças
 (Reuters)

Olimpíadas de 2016: saída do oficial do cargo era um antigo pleito das três Forças (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 17h32.

Brasília - Coordenador da área de segurança militar dos Jogos Olímpicos do Rio depois de ter exercido a mesma função na Copa do Mundo de 2014, o general José Carlos De Nardi deixará a chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

Ele era contra a decisão do governo de liberar o visto para turistas no período dos Jogos, sob a alegação de que era menos uma barreira para conter pessoas que viessem para praticar crimes no Brasil.

A saída do oficial do cargo era um antigo pleito das três Forças, que defendem que o sistema de rodízio deveria ser instalado neste tipo de posto, no Ministério da Defesa.

O general De Nardi será substituído pelo almirante Ademir Sobrinho, que atualmente ocupa a chefia de Operações Conjunta das Forças Armadas, no próprio Ministério da Defesa.

A decisão do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, foi comunicada aos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em um almoço nesta segunda-feira.

Aldo não fala em rodízio, já que não existe uma regra normatizando isso na Defesa. Mas este é o desejo das três Forças, que entendem que os cargos de origem militar na pasta devem ser ocupados seguindo este critério.

A função de um chefe de Estado-Maior é de planejamento e coordenação.

Algumas vezes neste período houve queixas em relação ao fato de o general De Nardi querer impor às demais forças doutrinas do Exército.

O rodízio evitaria que isso acontecesse, já que poderiam ser estabelecidos parâmetros para as três forças, padronizando o que fosse necessário, mas assegurando suas especificidades.

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