Brasil

Dilma minimiza insatisfação da base aliada

A presidente Dilma, que não deu mais detalhes da pauta da reunião com os deputados, informou vai conversar com os parlamentares sobre o programa Mais Médicos


	Questionada se insatisfação não estava sendo demonstrada nas votações no Congresso, Dilma afirmou: "Mas isso é democrático. Eu acho que a diferença de opiniões é possível. Acredito que nós vamos construir um caminho muito seguro para o Brasil"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Questionada se insatisfação não estava sendo demonstrada nas votações no Congresso, Dilma afirmou: "Mas isso é democrático. Eu acho que a diferença de opiniões é possível. Acredito que nós vamos construir um caminho muito seguro para o Brasil" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 17h47.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff minimizou nesta segunda-feira a insatisfação da base aliada com o governo.

Após solenidade de sanção do Estatuto da Juventude, no Palácio do Planalto, a presidente foi indagada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a reunião que terá ainda nesta segunda com deputados aliados seria uma tentativa de acalmar a base.

"Eu tenho a impressão que a base só é brava com você", brincou a presidente.

Questionada se essa insatisfação não estava sendo demonstrada nas votações no Congresso, Dilma afirmou: "Mas isso é democrático. Eu acho que a diferença de opiniões é possível. Acredito que nós vamos construir um caminho muito seguro para o Brasil".

A presidente Dilma, que não deu mais detalhes da pauta da reunião com os deputados, informou vai conversar com os parlamentares sobre o programa Mais Médicos.

Senado

O senador Gim Argello (PTB-DF), que participou da cerimônia no Planalto, disse que a presidente marcou para esta terça-feira, 6, às 11h, a conversa com os senadores da base aliada. Na avaliação do senador, a relação com o governo "realmente está difícil". "Existem sim problemas e precisa de muita conversa. Existe muita insatisfação", afirmou.

Segundo Argello, o Congresso nunca foi problema para o governo. "O Congresso é solução. Tudo que foi pedido pelo governo, o Congresso deu", disse, lembrando da aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), do PAC Saúde e PAC Educação.

"Nós fizemos tudo. Não vejo que esta seja a base com maior insubordinação. Nesses dois anos e meio (de governo), não deixamos de dar nada que o governo pediu. Mas existem muitas insatisfações e precisamos conversar."

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua