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Dilma menciona Pnad ao defender educação infantil melhor

"Mesmo com tudo isso que aconteceu, que mudaram as ponderações da Pnad, a taxa de escolarização das crianças de 4 a 5 anos atingiu 81,4% em 2013", disse Dilma


	A presidente Dilma Rousseff (PT): "acho que direitos trabalhistas são conquistas históricas"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff (PT): "acho que direitos trabalhistas são conquistas históricas" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2014 às 15h07.

SÃO PAULO - Um dia após o IBGE corrigir os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, mencionou o episódio de passagem ao falar de planos para melhorar a educação infantil.

"Temos perfeita consciência de que se a gente quer combater a desigualdade no Brasil... talvez o fator mais determinante seja melhorar o nível de escolarização das nossas crianças", disse Dilma em entrevista coletiva antes de desfilar em carreata pelo bairro de Santo Amaro, em São Paulo.

"Mesmo com tudo isso que aconteceu, que mudaram as ponderações da Pnad, a taxa de escolarização das crianças de 4 a 5 anos atingiu 81,4 por cento em 2013. É bom lembrar que ela saiu de 74,4." Na sexta-feira, o IBGE informou que ocorreram erros nos resultados da pesquisa porque foi usada projeção de população incorreta em sete Estados que têm mais de uma região metropolitana. Por conta da projeção errada da população, dados sobre a renda dos brasileiros e sobre a concentração de renda no país estavam errados.

O candidato à Presidência pelo oposicionista PSDB, Aécio Neves, criticou duramente os erros do IBGE, dizendo que o governo estava colocando em xeque todos os dados apresentados pelo instituto.

Sobre a educação infantil, Dilma defendeu “universalizar, conforme o Plano Nacional de Educação, as pré-escolas para todas as crianças de quatro a cinco anos, e ampliar todas as escolas creches para crianças de zero a três." LEIS TRABALHISTAS Perguntada sobre o debate em relação à flexibilização ou revisão das leis trabalhistas, a presidente foi enfática em defender a manutenção das conquistas dos direitos do trabalhador.  "Eu acho que direitos trabalhistas são conquistas históricas, todas são conquistas que o povo brasileiro não vai deixar isso ser ameaçado, ou combatido", disse Dilma.  "Não pode ter essas histórias que o pessoal chega, pra agradar A, B, ou C, e diz 'vou flexibilizar'. Não tem flexibilização disso, isso é conquista, conquista se defende", disse Dilma.

Durante a semana, a presidente trocou farpas com a candidata do PSB, Marina Silva, que falou em encontro com empreendedores sobre "atualizar" as leis trabalhistas para melhor atender empresários e trabalhadores, mas "sem prejuízos das conquistas".  Depois Marina foi mais enfática sobre a manutenção dos direitos dos trabalhadores. “Os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, todas as suas conquistas devem e precisam ser respeitadas.” (Por Pedro Belo)

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