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Dilma ligará para Obama para falar sobre vacina contra zika

A presidente Dilma disse que telefonará para o presidente dos EUA para conversar sobre o combate ao zika vírus


	Dilma Rousseff: Dilma tomou a frente do combate ao Aedes aegypti
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: Dilma tomou a frente do combate ao Aedes aegypti (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 19h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse a interlocutores nesta sexta-feira, 29, que telefonará para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama para conversar sobre o combate ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Dilma vai propor ao presidente norte-americano que os dois países unam os esforços em busca de uma vacina contra a doença, que tem causado microcefalia em bebês.

Na última terça-feira, Obama cobrou o rápido desenvolvimento de testes, vacinas e tratamentos para combater o vírus, já que ele poderia se espalhar pelos Estados Unidos nos meses de calor. A manifestação do presidente norte-americano aconteceu depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar que a doença vai se proliferar por todos os países das Américas. Segundo a entidade, a presença do vírus já foi constatada em 23 países e o número de casos pode chegar a 4 milhões em 2016.

Além de Obama, Dilma telefonou na quinta-feira para o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, para falar sobre a reunião de ministros da Saúde dos integrantes da Unasul, que será realizada na semana que vem em Montevidéu, e tem como objetivo discutir medidas para conter o avanço das doenças relacionadas ao Aedes aegypti na América do Sul. Ela sugeriu a Vázquez que, dependendo do resultado desta reunião de ministros, seria importante convocar uma reunião de presidentes, para selar ações mais rápidas.

Preocupada com o aumento de casos de bebês com microcefalia, Dilma tomou a frente do combate ao Aedes e tem pedido ajuda de toda sociedade para acabar com os focos de proliferação para erradicar o mosquito. Nesta sexta, após conversar com governadores, ela reconheceu que o governo estava perdendo a batalha contra o mosquito, mas disse que não perderia a guerra.

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