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Dilma inaugura estádio aquático e promete Olimpíada com paz

Projetos de infraestrutura, no entanto, como a ampliação da rede de metrô, estão com os prazos apertados e preocupam


	Dilma Rousseff: "Se nós somos capazes de fazer uma Olimpíada.... somos capazes de fazer também o nosso país voltar a crescer"
 (Adriano Machado/Reuters)

Dilma Rousseff: "Se nós somos capazes de fazer uma Olimpíada.... somos capazes de fazer também o nosso país voltar a crescer" (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 13h56.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, ao inaugurar o estádio aquático dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que a Olimpíada de agosto será realizada em clima de paz e tranquilidade, e exaltou a "tolerância entre as diferenças" que faz parte do espírito olímpico.

"Teremos essa Olimpíada da mesma forma que tivemos a Copa, com paz e tranquilidade", disse Dilma em discurso ao lado da nova piscina que receberá as provas de natação da Olimpíada.

"É muito importante para garantir a todos aqueles turistas e atletas do restante do mundo e do Brasil que venham participar da Olimpíada que ela será, sem sombra de dúvida, um evento em que as pessoas poderão fazer aquilo que se faz numa Olimpíada, que é o congraçamento pela paz, pela união dos povos, pelo diálogo".

Dilma, que enfrenta um processo de impeachment em tramitação na Câmara, reiterou que o atual clima de "quanto pior melhor" prejudica a estabilidade política e a retomada do crescimento econômico, e apontou a preparação para os Jogos Olímpicos como um exemplo de que o país tem condições de voltar a crescer.

Segundo a presidente, a parceira entre os governos municipal, estadual e federal, além de investimentos da iniciativa privada, é um exemplo para o restante do Brasil.

"Esse é um momento especial, é um símbolo e um exemplo para o Brasil do que é possível fazer quando pessoas de bem se unem em prol do povo brasileiro", afirmou.

"Se nós somos capazes de fazer uma Olimpíada.... somos capazes de fazer também o nosso país voltar a crescer."

Ao contrário dos conturbados preparativos do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014, a organização dos Jogos Olímpicos do Rio conseguiu evitar em grande parte atrasos nas obras e estouros de orçamento, sendo que quase todas as arenas já estão prontas a quatro meses do início do evento.

Projetos de infraestrutura, no entanto, como a ampliação da rede de metrô, estão com os prazos apertados e preocupam.

Além disso, as autoridades já reconheceram que não vão cumprir a promessa de despoluir a Baía de Guanabara a tempo para os Jogos.

O orçamento total dos Jogos Olímpicos é de 39,1 bilhões de reais, segundo mais recente levantamento da Autoridade Pública Olímpica, incluindo as obras de infraestrutura, as arenas esportivas e o orçamento do comitê organizador, que é totalmente privado. 

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