Brasil

Dilma inaugura, em Cuba, porto financiado pelo BNDES

A obra custou US$ 957 milhões e, deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo banco de fomento brasileiro


	Dilma Rousseff durante chegada a Havana, em Cuba: o porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff durante chegada a Havana, em Cuba: o porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 10h47.

Havana - A presidente Dilma Rousseff vai inaugurar nesta segunda-feira, dia 27, a primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, capital de Cuba.

O porto é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia. Custou US$ 957 milhões e, deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Da quantia financiada pelo BNDES para a construção de Mariel, pelo menos US$ 802 milhões serão gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros, de acordo com informações do governo.

Por causa desse acordo, empresas brasileiras se dispuseram a participar do empreendimento, mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens fabricados no Brasil.

Companhias italianas, espanholas e francesas também devem se instalar no porto, que terá uma Zona de Desenvolvimento Especial, como na China, com 265 quilômetros quadrados.

A responsável pela obra é a empreiteira Odebrecht. Dilma desembarcou neste domingo em Havana, onde foi recepcionada no aeroporto José Martí pelo ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca. Depois de inaugurar a primeira parte do Porto de Mariel, ela participará, na terça-feira, 28, da abertura da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O encontro da Celac marca o retorno de Cuba aos organismos de integração regional. Suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1962, o país é anfitrião da cúpula, que vai reunir 33 chefes de Estado e de governo e tem como tema a redução da pobreza e o combate às desigualdades regionais. A defesa da paz, do multilateralismo e o desarmamento nuclear também estão na agenda da cúpula.

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