Brasil

Dilma homenageia pracinhas que lutaram na 2ª Guerra Mundial

8 de maio marca o fim da 2ª Guerra Mundial e, neste ano, os 70 anos do Dia da Vitória, comemorados hoje em vários países

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 19h47.

Brasília - Quatro soldados brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial foram condecorados hoje (8) pela presidente Dilma Rousseff com as insígnias da Ordem Nacional do Mérito. A cerimônia, no Palácio do Planalto, marcou os 70 anos do Dia da Vitória, comemorados nesta sexta-feira em vários países.

Ao discursar, a presidente falou da honra em homenagear os “heróis” que ajudaram na luta “contra a discriminação e violência”. Dilma lembrou que a participação do Brasil na guerra era vista com ceticismo. Mas, com o envio dos soldados brasileiros, “mostramos a confiança em nós mesmos, pois assim construiremos um Brasil melhor”, destacou a presidente.

A atual presença de militares brasileiros nas missões de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), fórum criado após o fim da guerra, foi ressaltada por Dilma.

“Queremos um mundo regido por normas e instituições democráticas, onde prevaleça a responsabilidade compartilhada, onde as sementes de liberdade floresçam”, disse.

Foram condecorados os ex-combatentes Nestor da Silva, João Rodrigues Filho, Roberto Paulo Timponi e Melchisedech Afonso de Carvalho.

Em 1942, após o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros, o Brasil decidiu entrar na guerra do lado dos aliados (Estados Unidos, França e Inglaterra), e enviou 25.334 soldados para combater em território italiano.

Eles ficaram conhecidos como os Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Nos combates contra os países do Eixo, formado pela Alemanha, Itália e Japão, 443 militares brasileiros morreram.

Ao todo, 70 milhões de pessoas perderam a vida no período da guerra, entre 1939 e 1945. Além do elevado número de mortos, a 2ª Guerra Mundial ficou marcada como a primeira vez em que foi utilizado um artefato nuclear.

Embora 8 de maio seja considerada a data oficial do fim do conflito, o bombardeio atômico dos Estados Unidos na cidade japonesa de Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, acabou de vez com o conflito. A explosão atômica matou, em segundos, 140 mil pessoas.

Inicialmente, estava prevista para o dia de hoje a participação da presidente em uma cerimônia no Rio de Janeiro. Mas, de acordo com o Palácio do Planalto, os próprios pracinhas solicitaram que essa celebração, e as dos próximos anos, fossem transferidas para Brasília, por ser a capital federal.

Eles pediram também a construção de um monumento em memória da FEB. Solicitação que, segundo o Planalto, deixou a presidente “sensibilizada”.

Outro motivo informado para que Dilma permanecesse em Brasília é a série de reuniões que ela tem feito para anunciar, nas próximas semanas, um plano de investimentos em infraestrutura.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEuropaExércitoGoverno DilmaGuerrasONUPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa

Tornozeleira eletrônica foi imposta por Moares por “atos de terceiros”, diz defesa de Bolsonaro

Após operação da PF contra Bolsonaro, Lula diz que será candidato a reeleição em 2026