Dilma Rousseff em coletiva de imprensa em Santiago do Chile sobre o incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul (AFP/Roberto Stuckert Filho)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 11h35.
Brasília - A presidente brasileira Dilma Rousseff suspendeu sua agenda no Chile, onde participava de uma cúpula entre a América Latina e a Europa, para viajar a Santa Maria, no sul do país, onde 245 pessoas morreram após o incêndio em uma boate.
"Neste momento de tristeza, estamos juntos", afirmou Rousseff aos jornalistas brasileiros em Santiago, visivelmente emocionada.
"É uma tragédia para todos nós, não vou continuar na reunião, pois quem precisa de mim é o povo brasileiro", acrescentou, ao anunciar que governo e autoridades regionais estão mobilizando "todos os recursos para que possamos fazer não apenas o resgate dos corpos, como também dar apoio às famílias em um momento assim, e dar atenção eficiente aos feridos", acrescentou.
"Hoje não há uma família, um pai ou uma mão que não esteja sofrendo", declarou, por sua vez a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que já se encontra na localidade de Santa Maria cenário da tragédia.
Ela deve se reunir com as famílias das vítimas do incêndio na boate.
A presidente cancelou reuniões bilaterais previstas para este domingo em Santiago, entre elas com os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, e Bolívia, Evo Morales, informou a fonte.
Antes, a presidente havia telefonado para o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para oferecer a ajuda necessária do governo.
Duzentos e quarenta e cinco pessoas morreram na madrugada deste domingo em um incêndio em uma boate de Santa Maria, e ao menos 200 pessoas ficaram feridas, informaram a polícia e os bombeiros.