Brasil

Dilma entra na campanha em setembro, diz Haddad

Candidato petista também disse que é reconhecido como Lula e comemorou o apoio de Marta Suplicy


	O candidato reforçou que também contará com a presença da presidente Dilma Rousseff a partir de setembro e comemorou a entrada da senadora Marta Suplicy na campanha
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

O candidato reforçou que também contará com a presença da presidente Dilma Rousseff a partir de setembro e comemorou a entrada da senadora Marta Suplicy na campanha (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 11h26.

São Paulo - Crescendo nas pesquisas de intenção de voto, o petista Fernando Haddad disse que já é reconhecido nas ruas como o candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "As pessoas confiam no Lula, não só porque ele deixou o governo com 80% de aprovação, mas porque legou ao País o mandato de presidente a uma mulher que está surpreendendo, está melhor ainda."

Haddad disse que sua primeira agenda externa com Lula, no Sindicato dos Bancários, foi remarcada de 4 para 11 de setembro. O candidato reforçou que também contará com a presença da presidente Dilma Rousseff a partir de setembro e comemorou a entrada da senadora Marta Suplicy na campanha. "Ela gastará sola de sapato comigo pela cidade", disse. "Lógico que vai (fazer diferença). Marta foi uma grande prefeita e lembrada com muito carinho, sobretudo na periferia. Todo mundo lembra do CEU, do Bilhete Único, dos uniformes escolares, do Vai e Volta." O petista rasgou elogios à ex-prefeita por sua transparência e autenticidade. "A Marta é muito transparente. Quando está chateada, está chateada. Essa transparência é uma qualidade incrível."

Haddad, professor de Ciência Política, evitou analisar o atual cenário eleitoral e não quis comentar quem seria o adversário ideal para um eventual 2.º turno, onde está seguro de que chegará, "segurança, hoje, maior do que nunca".

Ética

O candidato não acredita em reflexo negativo da condenação do deputado federal João Paulo Cunha, candidato do PT à Prefeitura de Osasco, em sua campanha. E disse que os partidos estão sujeitos a desvios de conduta. "Em qualquer agremiação pode-se ter desvio de conduta, isso vale para um partido, para uma igreja e até para uma família. A ética é um atributo individual, ela não se presta a coletivos."

O petista lembrou do processo que envolve o senador Eduardo Azeredo (PSDB), conhecido como mensalão mineiro, e as denúncias contra a administração da ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius. "Veja o PSDB. Ele está respondendo a vários processos no País", disse. "E por que não se diz que isso macula o PSDB? Porque o PSDB é um partido que defende um ideal de sociedade e não defende a impunidade, assim como o PT. Não há como um partido não defender a ética na política." Haddad voltou a defender a aliança com o PP do deputado federal Paulo Maluf e disse que o PP faz parte da base do governo Dilma e também do governador Geraldo Alckmin.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDilma RousseffEleiçõesEleições 2012Fernando HaddadLuiz Inácio Lula da SilvaMetrópoles globaisPartidos políticosPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosPrefeiturasPT – Partido dos Trabalhadoressao-paulo

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso