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Dilma é vaiada ao discursar na Expozebu

As vaias começaram assim que a presidente recebeu a medalha alusiva aos 80 anos da Expozebu


	 Visivelmente tensa, a presidente não fez nenhum comentário sobre as manifestações
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

 Visivelmente tensa, a presidente não fez nenhum comentário sobre as manifestações (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2014 às 14h05.

Uberaba (MG) - A presidente Dilma Rousseff foi vaiada em três momentos na abertura oficial da Expozebu, que reúne empresários da agropecuária no Triângulo Mineiro. No evento, ela prometeu que o plano agrícola pecuário 2014-2015 terá mais recursos e mais facilidades na obtenção de crédito. Na versão anterior, a verba para financiamento foi de R$ 136 bilhões. O anúncio não foi suficiente para conter a plateia.

As vaias começaram assim que a presidente recebeu a medalha alusiva aos 80 anos da Expozebu. Voltaram no início e no fim do discurso da presidente. Visivelmente tensa, a presidente não fez nenhum comentário sobre as manifestações. O evento contava com grande número de simpatizantes do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). O parlamentar, também homenageado com a medalha do evento, foi aplaudido pela plateia.

Dilma anunciou que na segunda-feira o Diário Oficial da União publicará um decreto do Ministério do Meio Ambiente formalizando a entrada em vigor do Cadastro Ambiental Rural, o CAR, ferramenta de dados para controle de desmatamentos com base em informações das propriedades rurais. O CAR foi criado com o Código Florestal. Ele é um dos requisitos para a obtenção de financiamento público.

A presidente Dilma afirmou que o governo está aberto a sugestões para a elaboração do plano agrícola que deverá ser anunciado ainda este mês. Dilma observou que a meta é manter as diretrizes dos planos anteriores, ampliar recursos e simplificar procedimentos. "Dos R$ 136 bilhões para o crédito em 2013 e 2014, foram contratados R$ 116 bilhões até março. Desse montante, R$ 42,5 bilhões foram destinados ao financiamento da pecuária", afirmou Dilma.

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