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Dilma e Marina têm mesmo potencial de votos, diz Ibope

Na soma dos dois primeiros quesitos (votariam com certeza ou poderiam votar), Dilma e Marina aparecem com 53% na preferência dos entrevistados


	Dilma: a diferença é que, entre os eleitores seguros do voto, a presidente tem 33%, mais do que o dobro da eventual adversária (14%)
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: a diferença é que, entre os eleitores seguros do voto, a presidente tem 33%, mais do que o dobro da eventual adversária (14%) (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 09h39.

São Paulo - A petista Dilma Rousseff é a candidata com mais eleitores consolidados na corrida presidencial, mas ela chega a empatar com Marina Silva (PSB) quando o Ibope avalia o potencial de voto dos concorrentes.

Para medir esse potencial, o instituto apresenta aos entrevistados o nome de cada possível candidato, um de cada vez, e pergunta se votariam neles com certeza, se poderiam votar, se não votariam de jeito nenhum ou se não os conhecem suficientemente para opinar.

Na soma dos dois primeiros quesitos (votariam com certeza ou poderiam votar), Dilma e Marina aparecem com 53%. A diferença é que, entre os eleitores seguros do voto, a presidente tem 33%, mais do que o dobro da eventual adversária (14%). Outros 20% dizem que poderiam votar em Dilma, e 39%, em Marina.

Há outro empate entre Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB): ambos têm potncial de voto de 31%. Os dois se destacam por apresentar as maiores taxas de desconhecimento por parte do eleitorado: 17% e 20%, respectivamente, dizem não ter informações suficientes para declarar voto neles.

Rejeição

No caso de Serra, o maior destaque é a taxa de rejeição, de 47%, a maior entre todos os nomes testado pelo Ibope. Mas, como o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência pelo PSDB é mais conhecido, seu potencial de voto é até maior que o de Aécio: 38%.

Dilma tem taxa de rejeição de 38%, similar à de Aécio (40%) e à de Campos (39%). O nome de Marina é descartado por apenas 31% dos eleitores.

A pesquisa evidencia os nichos nos quais os concorrentes são mais fortes ou fracos. Dilma, por exemplo, tem potencial de voto de 72% no Nordeste e de 45% no Sudeste; de 75% entre quem tem renda familiar de até um salário mínimo e de 41% entre os que ganham cinco salários mínimos ou mais.

O perfil de Aécio é o inverso da petista. Seu potencial de votos na região Sudeste é de 45%, o dobro do registrado no Nordeste. Entre os que ganham mais de cinco salários, o tucano tem 41% de "votariam com certeza" ou "poderiam votar" - no outro extremo das faixas de renda, apenas 25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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