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Dilma: é fundamental assegurar abastecimento de água

“É uma coisa horrível não poder dar uma água limpa para um filho ou filha”, destacou ela

Dilma antes da cerimônia de inauguração do Sistema Adutor da Região de Guanambi: Dilma destacou que a inauguração da Adutora do Algodão é “uma obra simbólica” (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma antes da cerimônia de inauguração do Sistema Adutor da Região de Guanambi: Dilma destacou que a inauguração da Adutora do Algodão é “uma obra simbólica” (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 12h56.

Brasília – Ao inaugurar a Adutora do Algodão na região de Guanambi, na Bahia, a presidente Dilma Rousseff disse hoje (9) que a meta do governo é garantir o abastecimento de água às regiões que sofrem com o período de seca. Segundo ela, é fundamental garantir água para as refeições e a higiene das pessoas. Dilma ressaltou que é impossível controlar a chuva e a seca, mas é possível assegurar instrumentos que melhorem a vida da população nos períodos de estiagem.

“Chegou a hora de resolver o problema da água de uma forma a garantir que as mulheres, os homens e as crianças possam tomar café e tomar um banho”, ressaltou a presidente, em cerimônia em Malhada, na Bahia, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner, de ministros, de parlamentares e de prefeitos de municípios da região. “É uma coisa horrível não poder dar uma água limpa para um filho ou filha”, destacou ela.

A afirmação da presidente ocorreu depois de ela ouvir de Maria Mendes do Pindaí, representante dos movimentos sociais, as dificuldades enfrentadas pelas mães de família que não conseguem preparar o café da manhã por falta de água. “A primeira coisa que a gente precisa é ter água, porque sem água não tem café”, disse a líder sendo abraçada pela presidente que elogiou seu discurso.

Em seguida, Dilma acrescentou que o objetivo do governo é que a seca passe e ninguém sofra com as consequências dela. “Queremos que a seca nunca afete a vida das pessoas. Vamos usar o que há de melhor no mundo para garantir que a seca que não seja uma volta atrás. Queremos que as adutoras, as cisternas e a irrigação sejam a realidade e que cada vez menos necessitemos de carros-pipa”, ressaltou. A presidente acrescentou que o Exército administra a distribuição de água em várias regiões do país, por meio de 4,2 mil carros-pipa.


Segundo ela, o objetivo é chegar a 5 mil carros-pipa. Dilma destacou que a inauguração da Adutora do Algodão é “uma obra simbólica”. A adutora inaugurada hoje tem cerca de 200 quilômetros de extensão e deve beneficiar mais de 300 mil habitantes. “Com obras assim vamos resolver e derrotar a seca”, disse. “Sabemos que não controlamos o clima, o dia que chove e outro que não, mas podemos garantir que a gente tenha instrumentos para quando não chover.”

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, ressaltou que nos primeiros dois anos do governo foram investidos mais de R$ 4 bilhões em obras na tentativa de amenizar os efeitos da seca em várias áreas do Nordeste. Segundo ele, há ainda mais R$ 14 bilhões previstos em investimentos na região. “[Queremos garantir] água boa de qualidade chegar a todos os que moram na região”, destacou ele.

A presidente reiterou que no próximo dia 13 será lançado o Programa de Irrigação, que se destina a apoiar o produtor que teve prejuízos devido à falta de irrigação. Dilma lembrou que foi criado também o Programa Garantia Safra, que paga cinco parcelas de R$ 80 aos produtores beneficiados. Segundo ela, o governo prorrogou por mais dois meses, assegurando um repasse total de R$ 560. “Isso vai ajudar a enfrentar a seca”, disse.

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