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Dilma e Barbosa discutem com Alckmin solução à crise hídrica

Diagnóstico feito pelo governo federal aponta que grande parte da responsabilidade da crise hídrica que afeta São Paulo é do governo do Estado


	Alckmin: governo do Estado recebeu vários alertas do risco de colapso, mas evitou tomar medidas drásticas
 (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

Alckmin: governo do Estado recebeu vários alertas do risco de colapso, mas evitou tomar medidas drásticas (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 15h06.

Brasília - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, participa de reunião com a presidente Dilma Rousseff e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio do Planalto.

O Broadcast informou que o objetivo de Dilma é conhecer as medidas emergenciais que Alckmin está tomando para amenizar o problema da falta de água no estado e oferecer ajuda do governo federal.

Diagnóstico feito pelo governo federal aponta que grande parte da responsabilidade da crise hídrica que afeta São Paulo é do governo do Estado, que recebeu vários alertas do risco de colapso, mas evitou tomar medidas drásticas, como o racionamento, por causa do período eleitoral.

No entanto, o Planalto não pretende incentivar qualquer guerra política, já que o problema não se resume a São Paulo, comandado pelo tucano, e também por temer que este problema possa contaminar o governo federal, embora a distribuição de água seja uma responsabilidade estadual.

Na semana passada, o governo federal decidiu incluir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) uma obra que promete aumentar a disponibilidade de água no Sistema Cantareira e beneficiar a região metropolitana de São Paulo, que sofre com a escassez de água.

O projeto de transposição da bacia do Paraíba do Sul ao Sistema Cantareira tem investimento estimado em R$ 830,5 milhões e será executado pela Sabesp, que distribui água no Estado de São Paulo.

O empreendimento é um dos projetos que o governo de São Paulo apresentou à presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado para reforçar o abastecimento de água no estado.

A obra irá integrar as águas da bacia do rio Paraíba do Sul ao Sistema Cantareira através de um canal entre as represas Atibainha, que abastece São Paulo, e o reservatório Jaguari, no Rio de Janeiro.

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