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Dilma e Aécio minimizam pesquisa de Marina como favorita

Para Dilma, o resultado da pesquisa chega "bem no começo da campanha", ainda com possibilidades que as intenções de voto mudem nos próximos dias


	Marina Silva: pesquisas a apontam como favorita para vencer eleições no segundo turno
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marina Silva: pesquisas a apontam como favorita para vencer eleições no segundo turno (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 21h58.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, minimizaram nesta terça-feira os resultados da mais recente pesquisa de intenções de voto que apontam Marina Silva, do PSB, como favorita para vencer as eleições no segundo turno.

"Eu não vejo as pesquisas como analíticas. Acho que são relativas e garanto sempre que não comento pesquisas. Acho, sim, que o debate vai ajudar", declarou Dilma ao chegar aos estúdios da Band, que promoverá nesta noite o primeiro tête-à-tête entre os candidatos presidenciais.

Para Dilma, o resultado da pesquisa chega "bem no começo da campanha", ainda com possibilidades que as intenções de voto mudem nos próximos dias.

"Do meu ponto de vista como presidente do país é fundamental mostrar quem vai continuar fazendo coisas pelo Brasil", ressaltou.

Elaborada pelo Ibope para a Rede Globo e o jornal "O Estado de S. Paulo", a pesquisa afirma que Dilma venceria o primeiro turno do próximo 5 de outubro com 34%, seguida por Marina, que com 29% relegaria Aécio Neves ao terceiro lugar, com 19%.

Esses resultados forçariam um segundo turno, previsto para o dia 26 de outubro, no qual Marina, com 45%, se tornaria presidente no lugar de Dilma, que obteria 36%.

Sobre a pesquisa que a perfila como favorita, Marina falou rapidamente com os jornalistas que a esperavam e afirmou: "A pesquisa é um retrato do agora e ainda temos uma longa jornada pela frente".

Aécio, por sua parte, comentou ao chegar ao canal de televisão que está "confiante" em sua campanha e garantiu que "não se movimenta pelas enquetes", embora tenha admitido que os resultados são "um reflexo do que acontece no país".

"O eleitor precisa escutar as propostas. O Brasil não pode ficar mais no improviso", opinou o candidato tucano.

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