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Dilma diz que seu legado será a saúde pública

Segundo Dilma, seu objetivo é fazer com que o serviço público de saúde dê assistência em toda a cadeia de atendimento

Dilma Rousseff: presidente ressaltou que o atendimento no sistema público de saúde precisa ser mais humanizado (Enrique Marcarian/Reuters)

Dilma Rousseff: presidente ressaltou que o atendimento no sistema público de saúde precisa ser mais humanizado (Enrique Marcarian/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 00h01.

São Paulo – A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (5), em São Bernardo do Campo, que o seu legado será ter avançado na melhoria da saúde pública, dando sequência ao que começou a ser feito no mandado de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Dilma, seu objetivo é fazer com que o serviço público de saúde dê assistência em toda a cadeia de atendimento.

“Falo em partes incompletas, porque quando o presidente Lula chegou ao governo havia as unidades básicas de Saúde e os hospitais, mas no meio não tinha nada. Daí a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) para construir essa cadeia que vai do postinho até o hospital”, disse a presidenta, durante discurso na inauguração da UPA de São Bernardo do Campo.

Dilma ressaltou que o atendimento no sistema público de saúde precisa ser mais humanizado porque as pessoas doentes ficam fragilizadas e precisam não só do atendimento médico, mas também de atenção com qualidade e respeito. Ela reconheceu que a saúde pública tem falhas e destacou que para sanar esses problemas é preciso parcerias entre as três esferas de governo.

“Queremos o atendimento humano com respeito e tendo aquele médico que a pessoa procura, aquela enfermeira de que está precisando. Sabemos que uma parte fundamental do tratamento é o acesso e o tratamento de qualidade. A UPA é para buscar garantir esse atendimento com a pessoa no centro do problema”.


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que é muito bom ter um prédio bonito e equipamentos novos, mas a alma de um serviço de saúde pública são os trabalhadores. Ele destacou que o governo ficará atento e fiscalizará o serviço. “Vamos avaliar a qualidade do atendimento e se for cumprido o que foi determinado dobraremos os recursos para apoiar a contratação de profissionais”.

A UPA na Grande São Paulo funcionará 24 horas por dias, inclusive nos finais de semana, e fará atendimentos de urgências e emergências de baixa e média complexidade. A capacidade de atendimento será de até 350 pessoas por dia e haverá 14 leitos.

Foram investidos R$ 7,7 milhões na obra, dos quais R$ 2 milhões do governo federal e o restante da prefeitura. Esses valores abrangem a desapropriação do terreno, infraestrutura, construção, os equipamentos e o mobiliário. Até o final do ano, mais uma unidade será aberta completando nove UPAs na cidade.

As UPAs são unidades de alta complexidade que englobam uma rede de atendimento às emergências que agem em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. A estratégia de atendimento está ligada à ação do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que organiza o atendimento e encaminhar o paciente para o serviço adequado.

O governo inaugurou simultaneamente unidades em Porto Seguro, na Bahia, e no Recanto das Emas, no Distrito Federal.

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