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Dilma diz que há no Brasil um "pessimismo inadmissível"

A presidente defendeu ainda a condução da política econômica feita por seu governo e destacou que o desemprego está nas suas menores taxas históricas


	Dilma Rousseff : "o setor que fizemos mais emprego foi a indústria", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff : "o setor que fizemos mais emprego foi a indústria", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 17h01.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 28, que existe em relação a economia do país um pessimismo similar com o que aconteceu na organização da Copa do Mundo de futebol.

Dentre os pontos citados pela presidente, está a previsão de que haveria uma crise no setor elétrico durante o evento internacional. Segundo ela, há no Brasil um jogo de "pessimismo inadmissível".

A presidente defendeu ainda a condução da política econômica feita por seu governo e destacou que o desemprego está nas suas menores taxas históricas.

"O setor que fizemos mais emprego foi a indústria", disse. Ela afirmou ainda que não há indicação no Brasil de demissões ou da interrupção da busca de emprego por desalento.

Ela defendeu as políticas do governo para a indústria e para o setor de infraestrutura, citando que o Programa de Sustentação de Investimento (PSI) resultou em aportes de R$ 200 bilhões. "Teve candidato que dizia que a gente tinha que parar de subsidiar a indústria", provocou, referindo-se ao tucano Aécio Neves.

Destacando que seu governo será, ao final deste ano, aquele que mais investiu em infraestrutura. Dilma afirmou que o País terá um "momento de retomada" e deverá inaugurar um novo ciclo de produtividade.

Concessões

Dilma afirmou ter aprendido com o processo de concessão de rodovias. Questionada se o processo não estaria devagar por ter deslanchado apenas no fim do seu governo, ela afirmou que teve que combinar antes com os "russos", numa referência aos empresários, o modelo a ser adotado.

Dilma negou que as concessões realizadas no seu governo tenham sido privatizações. Ela afirmou que as concessões têm um prazo definido para que o bem concedido volte para o Estado. "Quando eu vendo ou privatizo, não (ocorre o mesmo)", declarou.

A presidente participa neste momento de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan. A entrevista ocorre no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República em Brasília. Os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), já foram sabatinados na semana retrasada.

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