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Dilma diz que é desumano boato sobre Bolsa Família

Recurso do Bolsa Família, de R$ 70 por pessoa, será garantido "enquanto for necessário e tiver algum brasileiro vivendo abaixo da linha da pobreza", diz Dilma

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 15h37.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de entrega do navio Zumbi dos Palmares à Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), em Pernambuco, para criticar a criação de um boato que dizia que governo federal não iria mais pagar o Bolsa Família. "É algo absurdamente desumano. O autor desse boato é criminoso, por isso colocamos a Polícia Federal (PF) para descobrir a origem do boato", afirmou.

De acordo com Dilma, o recurso do Bolsa Família, de R$ 70 por pessoa, será garantido "enquanto for necessário e tiver algum brasileiro vivendo abaixo da linha da pobreza".

Segundo a presidente, seu governo tem o compromisso com programas como o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria e o conteúdo local. "O compromisso com o Bolsa Família no meu governo é forte, profundo e definitivo, nós não abriremos mão do Bolsa Família, como não abriremos mão do nosso compromisso com conteúdo nacional para indústria naval", afirmou.

Dilma ressaltou que hoje o Brasil tem uma carteira de encomendas dos estaleiros que já chega a quase 400 obras. "Já temos a terceira maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo", afirmou, destacando que existe a vontade política do governo para transformar o Brasil em um "grande produtor de petróleo e gás, navios, plataformas e equipamentos".

A presidente também falou sobre a situação do emprego no Brasil e disse que o País saiu da situação da extrema pobreza através do emprego. "Temos muito orgulho de, nos últimos dez anos, termos criado quase 20 milhões de emprego com carteira assinada. Só nos últimos dois anos e quatro meses, nós criamos 4 milhões de novos empregos com carteira. Esse é um caminho fundamental para garantir um Brasil mais desenvolvido."

Para Dilma, além do emprego, um outro caminho para retirar a população da pobreza é investir em 'educação, educação e mais educação'. "(O caminho é) investir em formação profissional, creche, direito de fazer um curso profissionalizante, dar acesso a universidade, acesso a estudar no exterior", afirmou.

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