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Dilma diz que dinheiro para educação vai sair do pré-sal

Presidente afirmou que os recursos para melhorar a educação no Brasil virão da produção do petróleo do pré-sal

Dilma Rousseff durante o lançamento do Livro “Um país chamado favela”, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

Dilma Rousseff durante o lançamento do Livro “Um país chamado favela”, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 20h27.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, disse nesta segunda-feira que os recursos para melhorar a educação no Brasil virão da produção do petróleo do pré-sal.

Ao participar de evento no Rio de Janeiro com líderes comunitários e moradores de favela, a presidente explicou didaticamente o que é a camada do pré-sal e destacou a aprovação da destinação dos royalties do pré-sal para saúde e educação.

"Não tem uma nação desenvolvida que tenha se desenvolvido sem educação em tempo integral, em dois turnos", disse Dilma, acrescentando que é preciso fazer uma reforma do currículo escolar no Brasil. "De onde sai esse dinheiro? Sai do pré-sal, essa riqueza é imensa."

Dilma tem insistido na defesa da exploração do pré-sal conforme sua principal adversária na disputa eleitoral, Marina Silva (PSB), passou a ser questionada sobre como faria isso caso seja eleita, depois que seu programa de governo praticamente não mencionou o tema.

Dilma aproveitou para provocar Marina em outra frente. "Eu não acredito num governo dos bons... acredito num governo com legitimidade do voto popular." Com uma coligação de apoio muito menor do que a de Dilma, a candidata do PSB tem dito que se for eleita governará com os melhores de todos os partidos.

A presidente também criticou quem defende a redução de ministérios, como o candidato do PSDB, Aécio Neves.

"Tem gente inclusive querendo acabar com ministérios, um deles é o Ministério da Inclusão Racial, outro é um que luta pelos direitos das mulheres, outro que eles não gostam muito é o Ministério de Direitos Humanos", disse Dilma.

Uma das críticas recorrentes ao governo Dilma é sobre o inchaço da administração pública e que o grande número de ministérios e secretarias com status de ministério existente visa acomodar os interesses dos partidos que apoiam o governo.

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