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Dilma diz que Brasil deve investir mais em educação e saúde

A presidente disse que o país possui uma das taxas mais baixas de médicos por habitante, 1,8 por cada mil habitantes

Dilma: "isto não é investimento, mas vamos ter de gastar nisto e, ao mesmo tempo, fazer um esforço para aumentar a taxa de investimento"  (Prakash Singh/AFP)

Dilma: "isto não é investimento, mas vamos ter de gastar nisto e, ao mesmo tempo, fazer um esforço para aumentar a taxa de investimento" (Prakash Singh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 13h00.

Nova Délhi - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira em Nova Délhi, onde participou da cúpula dos BRICs que reúne cinco países emergentes, que o Brasil deve investir mais em saúde e educação.

"Acredito que temos que fazer alguns gastos no que se refere aos investimentos do governo, em particular no que se refere à saúde e à educação", declarou à imprensa ao término da cúpula realizada em Nova Délhi por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que integram os BRICs.

Em um encontro com a imprensa brasileira, a presidente disse que o país possui uma das taxas mais baixas de médicos por habitante, 1,8 por cada mil habitantes, quando a média em outros países é muito superior.

"O Brasil terá de fazer um esforço", enfatizou, "porque a população se queixa da falta de médicos e, portanto, da falta de atendimento".

"A população quer ter um médico e atendimento rápido", insistiu.

"Isto não é investimento, mas vamos ter de gastar nisto e, ao mesmo tempo, fazer um esforço para aumentar a taxa de investimento" (dos 19% atuais para 24%), afirmou, também pedidindo um esforço ao setor privado.

Após enumerar os muitos projetos no campo dos transportes coletivos, moradia e energia, Dilma assegurou que no primeiro ano de governo liberou quase 40 bilhões de reais para que os estados brasileiros investissem em infraestrutura.

"Mas, sem dúvida, o esforço que fazemos tem que ser complementado pelo setor privado", acrescentou, aludindo aos empresários.

Quanto à reforma tributária, disse que, a título pessoal, tem plena consciência de que o Brasil "precisa reduzir a carga tributária" e assegurou que durante seu mandato fará todo o possível para reduzi-la, embora tenha reconhecido que o principal para uma reforma tributária é a repartição.

"Tem de ser uma discussão tranquila, calma e realista", concluiu.

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