Brasil

Dilma deve iniciar campanha só depois do dia 20, diz Falcão

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, afirmou presidente irá se dedicar à Copa e aos Brics antes de iniciar campanha


	Dilma: "é vital que ela continue a dirigir o país no rumo que ele vem tomando", diz Falcão
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: "é vital que ela continue a dirigir o país no rumo que ele vem tomando", diz Falcão (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 15h32.

Brasília - A etapa final da Copa do Mundo e a reunião dos países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, podem deixar o início dos compromissos de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, para depois do dia 20.

Após encontro com coordenadores regionais da campanha em Brasília, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), afirmou que argumentou que a agenda presidencial deve estar tomada pelos eventos oficiais nas próximas semanas.

"Diferente da campanha passada, em que era só candidata, ela é presidente e candidata. É vital que ela continue a dirigir o país no rumo que ele vem tomando", afirmou.

"Ela terá que só a partir do dia 20 ter uma agenda que nos vamos definir."

De acordo com Falcão, na definição das viagens de Dilma, será levada em conta a densidade eleitoral dos Estados, priorizando, dessa forma, as Regiões Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.

A Copa se encerra no domingo, 13, e o encontro dos chefes de Estado do Brics ocorre na capital do Ceará nos dias 15 e 16.

Os mandatários realizam em seguida visitas de Estado ao País - a do presidente da China, Xi Jinping, está prevista para os dias 17 e 18.

Apesar da ausência de campanha na rua neste primeiro momento, o presidente nacional do PT disse que o partido mantém duas páginas da candidatura na internet e que a legenda aposta no uso de redes sociais.

Padilha

Rui Falcão afirmou também que "não há risco" para a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha a governador de São Paulo, após a liminar que suspendeu a convenção estadual do partido.

Neste fim de semana, o juiz Fernando Oliveira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, derrubou a suspensão aplicada pelo PT ao deputado estadual Luiz Moura - afastado após divulgação de denúncias de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) - e por efeito anulou a validade da convenção partidária que definiu as candidaturas da legenda no Estado, entre elas a de Padilha.

O partido já afirmou que vai recorrer. "Não há nenhuma razão para anular a convenção; não tememos que isso venha a ocorrer", declarou Falcão.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaCopa do MundoDilma RousseffEleiçõesEleições 2014EsportesFutebolPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdemar